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Geely EX5: Um bom carro, uma estratégia questionável...

  • Foto do escritor: Roney Oliveira
    Roney Oliveira
  • 19 de jul.
  • 2 min de leitura
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Esta semana, a Geely, montadora Chinesa dona da Volvo e da Zeekr, lançou seu primeiro veículo 100% elétrico no Brasil, o EX5.


Analisando as características do modelo em suas duas versões, Pro e Max, e a faixa de preço escolhida, pode-se concluir que possui um grande potencial para o mercado de elétricos brasileiro, mas...

A Geely optou por uma estratégia de lançamento que fracassou com outras duas montadoras Chinesas: Seres e Neta. A ideia de abrir venda a partir de estandes de Shopping Center, sem concessionárias estruturadas, não costuma cair no gosto tupiniquim. E a perda do fator “novidade” pode ser fatal para o segmento da operação.


É certo afirmar que o fracasso da Neta possui outras variáveis, posto que está em situação operacional bastante complicada em seu país de origem. Mas, não é o caso da Seres. Aqui, o ponto crítico foi o modelo de vendas e apresentação dos produtos inadequados à cultura local.


Todas as informações que temos sugerem que a Geely é um player altamente qualificado. Dono do carro elétrico mais vendido na China este ano, com um portifólio diversificado englobando desde modelos de entrada até veículos de luxo e, tendo no Brasil, duas de suas marcas atuando de forma muito bem estruturada: a já consagrada Volvo e a iniciante Zeekr, ambas com rede de concessionárias (obviamente de tamanhos bem diferentes). No entanto, justamente para a marca mãe, o grupo faz uma opção para lá de questionável.


Desde o anúncio da parceria com a Renaut, imaginamos que a muito bem estabelecida rede de comercialização da francesa seria usada para comercializar e proporcionar amplo alcance aos veículos da Geely, mas mesmo que isso venha a ocorrer no futuro, não é a realidade no momento.

A Geely já esteve no Brasil e não durou muito. Claro que seus produtos atuais nem de longe lembram os de outrora. Porém, caso essa aposta atual não emplaque entre nós, o risco de repetir o primeiro fracasso não pode ser descartado.



E aí caro leitor, você compraria um carro de uma marca nova sem concessionárias estruturadas?

 
 
 

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