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BMW i3 no Brasil: pioneiro, urbano e incompreendido?

  • Foto do escritor: Roney Oliveira
    Roney Oliveira
  • 6 de mai.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 8 de mai.


O BMW i3 foi um dos primeiros carros 100% elétricos premium a chegar ao Brasil. Lançado em 2014, ele chegou ao país com a proposta ousada de oferecer mobilidade elétrica aliada a um design futurista e materiais sustentáveis — um verdadeiro carro conceito que saiu direto para as ruas.

Apesar do pioneirismo, o i3 enfrentou desafios por aqui. O público ainda estava se familiarizando com veículos elétricos, e sua proposta urbana, com autonomia mais modesta (em torno de 180 km a 250 km nas versões sem extensor de autonomia), limitava seu apelo em um país de dimensões continentais e infraestrutura de recarga ainda incipiente.

Ainda assim, o i3 conquistou um nicho de entusiastas. Seu chassi em fibra de carbono, interior com acabamento em materiais recicláveis e condução silenciosa e ágil chamavam a atenção de quem buscava inovação e sustentabilidade com o selo da engenharia alemã.

Quando vi pela primeira vez, achei o carro muito lindo e, logo fui a uma concessionária BMW para ver a “criança”. Cheio de soluções interessantes (como a abertura da porta traseira e o teto solar bipartido), também apresentava alguns inconvenientes. No caso, o que mais me desanimou foi o assoalho excessivamente alto, o que incomada quem está sentado nos bancos traseiros.



O modelo foi vendido no Brasil tanto na versão 100% elétrica quanto com extensor de autonomia (REx), que incluía um pequeno motor a gasolina usado apenas para recarregar a bateria em emergências. Em ambos os casos, o i3 entregava uma experiência premium e tecnológica, mas com um visual e proposta bastante fora do convencional.


Em 2022, a BMW encerrou a produção do i3 globalmente, deixando saudade em muitos admiradores. Hoje, no mercado de usados brasileiro, o i3 ainda é uma opção interessante para quem busca um carro elétrico bem construído, com bom desempenho urbano e estilo marcante — embora seja importante considerar a disponibilidade de peças e manutenção especializada. No mercado de usados, encontrei unidades ano 2014 por R$ 90.000 e unidades ano 2022 partindo de R$ 159.000.


Recentemente, uma empresa chinesa, a CATL, desenvolveu um pacote de baterias adaptáveis ao BMW i3, capazes de aumentar a autonomia para até 400Km. O custo fica por volta de R$ 35.000 (a substituição pela original da BMW custa acima dos R$ 80.000).



Conclusão:

O BMW i3 pode não ter sido um best-seller por aqui, mas seu legado como o elétrico que abriu caminho para outros modelos premium é inegável.



 
 
 

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